"QUANTO A MIM, TENHO QUE LHES DIZER QUE AS ESTRELAS SÃO OS OLHOS DE DEUS VIGIANDO PARA QUE TUDO CORRA BEM. PARA SEMPRE. E, COMO SE SABE, SEMPRE NÃO ACABA NUNCA." (CLARICE LISPECTOR)
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Já não vivo, nem morro em vão... Sou mais eu, porque sou você...
"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."
sábado, 23 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Pra onde tenha sol... É pra lá que eu vou...
"vida, corre cá.
segura a minha mão,
me leva para ver o sol."
segura a minha mão,
me leva para ver o sol."
Foi furtado carinhosamente do Blog: http://coisasdochão.blogspot.com/
É tanta boniteza por lá que não resisti!
Mas vai cicatrizar... Se renovar...
"Compreenda que não se tapa ferida com outra paixão que só se vê pela varanda, é preciso abrir a porta da frente, recuperada.
Quem sabe... Em um amanhecer cheio de cor
Quem sabe... Em um amanhecer cheio de cor
em um pôr do sol
em bosques escondidos
em bosques escondidos
em milagres do amor
em um novo respirar
em um nunca mais, sei lá.
Em um dia onde enfim, resolvemos remendar
abster-se da cicatriz
varrer desencontros
abster-se da cicatriz
varrer desencontros
mudar a cara
mudar a bagagem
mudar a bagagem
mudar a posição da cama
mudar as cortinas
mudar as cortinas
mudar o nosso mundo.
.
.
.
Aos poucos,
o coração vai voltando a ser mais inteiro, verdadeiro."
o coração vai voltando a ser mais inteiro, verdadeiro."
Essa mensagem foi retirada do blog da queridíssima Ana. Não deixem de conferir: http://anasoumorais.blogspot.com/
Vocês vão adorar!
domingo, 17 de abril de 2011
9 meses que meu céu foi pintado de cinza...
“E eu te amo com o alento dos sorrisos, e as lágrimas de uma vida inteira.”
Sei que você não iria gostar nadinha, mas permita-me chorar. É que tem saudades que não passam. E essa sua é gigantesca, absurda.
Como uma espécie de consolo, como se isso te ressuscitasse, te colocasse ao meu lado, lembrei das orações, dos chazinhos, dos mimos, das bonecas de pano que você fazia pra mim, das flores no cabelo, dos lanches noturnos, dos óleos milagrosos, dos fuxicos que me ensinou a fazer (sou nada prendada), das canções de ninar, dos afagos na cabeça, das verduras que me obrigava a comer (sorrio), das gargalhadas, dos "causos" que me contava... Ah, vovó querida... como eu gostaria de te tirar dos meus sonhos e pensamentos e te abraçar novamente... Sentir o teu cheirinho, ficar no teu colinho, falar das crianças. Tantas coisas pra compartilhar. Você era a minha amiga confidente. Falávamos de tudo e tudo você entendia. Te amo! E sempre vou te amar!
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Sempre em frente... Não temos tempo a perder...
"- E agora? O que acontece quando não se tem mais nada com o amor?
- Sopra o vento e a gente vira outra coisa.
- Que coisa?
- Sei lá. Não quero é voltar a ser gente, eu teria que conviver com as pessoas - ele murmurou. - Queria ser um passarinho, vi um dia um passarinho bem de perto e achei que devia ser simples a vida de um passarinho de penas azuis, os olhinhos lustrosos. Acho que queria ser aquele passarinho.
- Nunca me teria como companheira, nunca. Gosto de mel, acho que quero ser borboleta. É fácil a vida de borboleta?
- É curta."
domingo, 10 de abril de 2011
Feitos um pro outro... Feitos pra durar...
"Diga a verdade
Ao menos uma vez na vida
Você se apaixonou
Pelos meus erros
Não fique pela metade
Vá em frente, minha amiga
Destrua a razão
Desse beco sem saída
Diga a verdade
Ponha o dedo na ferida
Você se apaixonou
Pelos meus erros
E eu perdi as chaves
Mas que cabeça a minha
Para toda a vida
Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
E não se pode escolher
Se eu tivesse a força
Que você pensa que eu tenho
Eu gravaria no metal da minha pele
O teu desenho
Feitos pra durar
Uma luz que não produz
Sombra..."
(3x4)
P.S. Tentando deletá-la do meu corpo. Do coração já o fiz! Aceito sugestões na escolha de uma nova tattoo rs. Grata!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Eu sei que vou (te) amar...
"Hoje me deu vontade de agradecer à vida. Hoje percebi que devo agradecer todos os dias pelo sorriso sincero, o abraço apertado, o beijo de boa noite, o sermão escutado. É que hoje me deu vontade, involuntária/natural, de amar. Uma certa pressa de ser feliz e não perder um minuto se quer. Hoje eu amo, ontem eu amei. E o mais incrível é que vou amar amanhã."
quinta-feira, 7 de abril de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Eu já posso entender a inocência do prazer...
"A gente batalha tanto pra perder a inocência e finalmente enxergar as coisas com clareza, que nos permitimos endurecer durante o caminho para finalmente alcançarmos este estado. Nem tudo que a gente conserva de puro merece ser abandonado. Assim como os anos não anulam o que já foi vivido, a maturidade não anula o que já foi sonhado!"
terça-feira, 5 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Esgotar o apetite... Todo o apetite do coração...
"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida..."
E é essa saudade que eu sinto de vc, Ailson!
domingo, 3 de abril de 2011
Se nós estivermos juntos haverá um céu azul...
"...Que perspicácia da vida, meu Deus, isso de fazer as pessoas se encontrarem por meio do amor, que, quando vem à tona, latente que pulsa a maior parte do tempo, remexe em tudo, esvazia falsas verdades, inaugura saberes e sabores, bagunça o coreto todinho, faz a gente olhar para a própria nudez. E começar a gostar dela. A respeitá-la."
sábado, 2 de abril de 2011
E nada mais te prende aqui...
"A dor não pede compreensão, pede respeito. Não abandonar a cadeira, ficar sentado na posição em que ela é mais aguda.
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: 'que seja infinito enquanto dure'. A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: 'Por que fez isso comigo?'
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim."
Vejo homens que não têm coragem de terminar o relacionamento. Que não esclarecem que acabou. Que deixam que os outros entendam o que desejam entender. Que preferem fugir do barraco e do abraço esmurrado. Saem de mansinho, explicando que é melhor assim: não falar nada, não explicar, acontece com todo mundo.
Encostam a porta de sua casa (não trancam) e partem para outra vida.
Não é melhor assim. Não tem como abafar os ruídos do choro. O corpo não é um travesseiro. Seca com os soluços.
Não é melhor assim. Haverá gritos, disputa, danos. É como beber um remédio, sem empurrar a colher para longe ou moldar cara feia. É engolir o gosto ruim da boca, agüentar o desgosto da falta do beijo.
Será idiota recitar Vinicius de Moraes: 'que seja infinito enquanto dure'. A despedida não é lugar para poesia.
Haverá uma estranha compaixão pelo passado, a língua recolhendo as lágrimas, o rosto pelo avesso. Haverá sua mulher batendo em seu peito, perguntando: 'Por que fez isso comigo?'
Haverá a indignação como última esperança.
Haverá a hesitação entre consolar e brigar, entre devolver o corte e amparar.
Vejo homens que somente encontram força para seduzir uma mulher, não para se distanciar dela.
Para iniciar uma história, não têm medo, não têm receio de falar.
Para encerrar, são evasivos, oblíquos, falsos. Mandam mensageiros.
Não recolhem seus pertences na hora. Voltarão um novo dia para buscar suas coisas.
Não toleram resolver o desespero e datar as lembranças. Guardam a risada histérica para o domingo longe dali.
Mas estar ali é o que o homem precisa. Não virar as costas. Fechar uma história é manter a dignidade de um rosto levantado, ouvindo o que não se quer escutar. Espantado com o que se tornou para aquela mulher que amava. Porque aquilo que ela diz também é verdade. Mesmo que seja desonesto.
Desgraçadamente, há mais desertores do que homens no mundo.
Deveriam olhar fora de si. Observar, por exemplo, a dor de uma mãe que perde seu filho no parto.
O médico colocará o filho morto no colo materno. É cruel e - ao mesmo tempo - necessário. Para que compreenda que ele morreu. Para que ela o veja e desista de procurá-lo. Para que ela perceba que os nove meses não foram invenção, que a gestação não foi loucura. Que o pequeno realmente existiu, que as contrações realmente existiram, que ela tentou trazê-lo à tona. Que possa se afastar da promessa de uma vida, imaginar seu cheiro e batizar seu rosto por um instante.
Descobrir a insuportável e delicada memória que teve um fim, não um final feliz. Ainda que a dor arrebente, ainda é melhor assim."
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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